Que existem coisas estranhas é do meu conhecimento, agora que tenha de presenciar algumas delas...ninguém me pediu autorização!
Hoje ia sossegado no autocarro para casa, depois de um treino cansativo no ginásio quando reparo nos semáforos que ao meu lado estava uma senhora, no seu carrito.
Até aí tudo bem!
Querem saber a melhor? A dita senhora tinha uma dentatura no tablier!
Ah pois é, lá estavam os dentinhos a apanhar sol, porque é no tablier que eles fazem falta, para quê estar na boca? Até está calor!
Fiquei impavido e sereno a apreciar, eventualmente até poderia a senhora decidir colocar os dentes uma vez que estava parada no semáforo, mas não, os dentinhos continuaram a sua viagem.
Comecei a pensar para mim que talvez um dia destes veja num qualquer tablier, de um qualquer deconhecido um penso higiénico, um tampão, qui çá até a peruca de alguém mais ousado!
Deixo um forte apelo: Tirem o que quiserem, mas guardem bem. Podem ferir susceptibilidades!
Se é verdade que antigamente o País parava para assistir á Eurovisão, actualmente é um espectáculo que passa despercebido á maior parte das pessoas.
Este fenómeno acontece devido á pouca importancia que a televisão dá a este concurso, e em que naturalmente os outros Países apostam.
A divulgação, a forma como é feita a escolha do representante tudo tem sido pouco claro e os métodos adoptados não estão adaptados é realidade.
Como fã incondicional deste grandioso espectáculo Europeu lamento que não se aposte seriamente numa boa projecção.
Felizmente nos ultimos 2 anos tivemos o privilégio de ser maravilhosamente representados, com canções verdadeiramente consistentes e dignas de melhores resultados.
É triste perceber que o sistema de votação apresenta falhas nitidas e que ano após ano continua a ser o mesmo compadrio entre Países, e atrevo-me mesmo a dizer entre os organizadores deste concurso e determinadas entidades.
Este ano a nossa participação, através do grupo Flôr de Lis foi extraordinária, digna de grandes aplausos e excelentes criticas.
Assistimos a actuações vazias, sem sentido algum, onde predominam as luzes, as pirotecnias, as danças arrojadas. Onde está nessas participações a essência do concurso?
Não sou contra cantar em inglês, afinal é um dos idiomas universais, e uma excelente forma de se chegar a mais pessoas, mas será que estamos num momento de fraca inspiração?
A verdade é que é isso que vende, que fica no olho e no ouvido.
Deixo-vos então as nossas 2 últimas participações, para que ouçam, apreciem e dêm valor, porque de facto temos motivos para nos orgulharmos destas interpretações, alvo de boas criticas lá fora e músicas que foram apontadas como potenciais candidatas á vitória.
Sim, cantamos em português e apresentamos uma sonoridade incomparável.
Sim temos uma letra consistente e levamos instrumentos Portugueses.
Sim, conseguimos levar músicas actuais e modernas, sempre com a marca e cultura do nosso País.