Se é verdade que antigamente o País parava para assistir á Eurovisão, actualmente é um espectáculo que passa despercebido á maior parte das pessoas.
Este fenómeno acontece devido á pouca importancia que a televisão dá a este concurso, e em que naturalmente os outros Países apostam.
A divulgação, a forma como é feita a escolha do representante tudo tem sido pouco claro e os métodos adoptados não estão adaptados é realidade.
Como fã incondicional deste grandioso espectáculo Europeu lamento que não se aposte seriamente numa boa projecção.
Felizmente nos ultimos 2 anos tivemos o privilégio de ser maravilhosamente representados, com canções verdadeiramente consistentes e dignas de melhores resultados.
É triste perceber que o sistema de votação apresenta falhas nitidas e que ano após ano continua a ser o mesmo compadrio entre Países, e atrevo-me mesmo a dizer entre os organizadores deste concurso e determinadas entidades.
Este ano a nossa participação, através do grupo Flôr de Lis foi extraordinária, digna de grandes aplausos e excelentes criticas.
Assistimos a actuações vazias, sem sentido algum, onde predominam as luzes, as pirotecnias, as danças arrojadas. Onde está nessas participações a essência do concurso?
Não sou contra cantar em inglês, afinal é um dos idiomas universais, e uma excelente forma de se chegar a mais pessoas, mas será que estamos num momento de fraca inspiração?
A verdade é que é isso que vende, que fica no olho e no ouvido.
Deixo-vos então as nossas 2 últimas participações, para que ouçam, apreciem e dêm valor, porque de facto temos motivos para nos orgulharmos destas interpretações, alvo de boas criticas lá fora e músicas que foram apontadas como potenciais candidatas á vitória.
Sim, cantamos em português e apresentamos uma sonoridade incomparável.
Sim temos uma letra consistente e levamos instrumentos Portugueses.
Sim, conseguimos levar músicas actuais e modernas, sempre com a marca e cultura do nosso País.
Sim, conseguimos destacar-nos!
Somos bons, já sabiam disto?
Até Já
Bu